sexta-feira, 26 de março de 2010

HORA DO PLANETA


Amanhã 27 de março de 2010, entre às 20h30 e 21h30, milhares de pessoas no mundo todo, apagarão as luzes por uma hora, numa manifestação simbólica pela luta contra as alterações climáticas no planeta Terra.
Quem está a conduzir a campanha é a ONG WWF-Brasil (World Wildlife Fund)
Vamos apagar as luzes por respeito ao nosso planeta que pede socorro.
Para saber mais acesse



Participem!!!



quarta-feira, 17 de março de 2010

Associação Portuguesa de Coaching

Divulgando.

Já está disponivel o site da Associação Portuguesa de Coaching!!!

http://www.apcoaching.pt

A APCoaching está alinhada com uma forma de Coaching que honra o Cliente (Coachee) como perito na sua vida e trabalho, acreditando que todo o Cliente é criativo, possui recursos e constitui um todo. De acordo com este fundamento a responsabilidade do Coach é:


Garantir que o Processo segue a metodologia de base do Coaching;

■Descobrir, clarificar e alinhar-se com o que o Cliente pretende alcançar;
■Estimular a auto-descoberta do Cliente;
■Procurar soluções e estratégias geradas pelo Cliente para que possa espelhá-las;
■Eleger o Cliente como responsável pelas suas acções.

Segundo a APCoaching, o Coaching é uma Relação profissional orientada para alcançar um objectivo inicialmente acordado pelo Cliente, auxiliando-o assim a produzir resultados extraordinários na sua vida, carreira, negócio e organizações. Nesta Relação profissional que se desenrola em várias Reuniões/Sessões, é fundamental respeitar a Agenda do Cliente e o seu Quadro de Referência, assegurando ao mesmo tempo a Confidencialidade de todo o Processo.

Atenção Cidadãos Brasileiros vivendo no Exterior

Cidadãos brasileiros têm até o dia 5 de maio para pedir o título de eleitor ou a sua transferência para estarem aptos a votar em outubro. O prazo também é válido para quem precisa fazer a revisão dos dados eleitorais. As eleições gerais para presidente da República, governadores, senadores e deputados federais, estaduais e distritais acontecem no dia 3 de outubro.

Eleitores com domicílio no exterior são obrigados a votar ou justificar o voto nas eleições para presidente da República. Para votar fora do país, os cidadãos devem se cadastrar em uma embaixada ou consulado brasileiro ou em qualquer cartório eleitoral no Brasil.

O não cumprimento da obrigação impede a obtenção de passaporte ou identidade. O cidadão também fica inabilitado de requerer qualquer documento perante repartições diplomáticas no exterior, entre outras restrições.

O prazo para o alistamento ou transferência de domicílio eleitoral para o exterior também se encerra no dia 5 de maio. É necessário apresentar um documento oficial brasileiro de identificação - original ou cópia autenticada - no qual conste o nome completo, data de nascimento, filiação, nacionalidade e naturalidade, comprovante de residência e quitação militar. No caso de transferência, o eleitor deve comprovar residência mínima de três meses no novo domicílio.

Os brasileiros no exterior, aptos a votar, somam 144.411 eleitores, o que corresponde a 0,109% do eleitorado.

(Fonte:Tribunal Superior Eleitoral - TSE)

sábado, 13 de março de 2010

Dica de Livro - Homens Invisíveis: Relatos de uma Humilhação Social


Dando continuidade ao post anterior que falava sobre profissões que existem, mas que muitas pessoas ignoram quem está exercendo-as.
Não poderia deixar de comentar este livro tão marcante: "Homens Invisíveis": Relatos de uma Humilhação Social, autor Fernando Braga da Costa , Editora Globo.
O autor era aluno do curso de Psicologia na Universidade de São Paulo (USP) e tinha que fazer um trabalho para a disciplina Psicologia Social II. O trabalho consistia em exercer por um dia o trabalho de trabalhadores com profissões que não exigissem mão-de-obra qualificada e fosse um trabalho subalterno. Fernando escolheu ser gari ou cantoneiro(em Portugal). Tarefa cumprida. Não? Fernando foi além, passou a exercer a profissão um vez por semana. Isso acontece há 9 anos.
Virou tema do seu Mestrado já concluído e do seu Doutoramento sobre o mesmo assunto na mesma universidade.
Vestido como gari, atuando na limpeza da universidade, Fernando se transforma, deixa de existir. Os professores(ele não cita nomes) não o enxergam, passam ao seu lado e de seus colegas indiferentes, não o cumprimentam, nem um olhar, nenhuma palavra. Será que eles o reconhecem? Claro que sim. A percepção humana fica condicionada e as pessoas passam a ser vistas como coisas ou imperceptíveis. Este é o retrato desses homens invisíveis.
Não é segredo para ninguém que trabalhar no meio académico é lidar com a "Fogueira das Vaidades" sei disso pois foram alguns anos trabalhando no sector de Recursos Humanos numa Universidade no Brasil. Realmente não e fácil lidar com muitos PHDeuses. Só muito "jogo de cintura" para contornar as situações.
Fernando não tinha ideia que sua pesquisa teria uma repercussão tão grande. Ele foi convidado a participar de inúmeros programas na TV, recusou. Não estava atrás de holofotes.
Encontrei muitas entrevistas dele na internet falando sobre sua experiência, em sites e blogs que tratam de responsabilidade social.
É um rapaz humilde e simples. O que nos faz pensar que só podia ser assim. Imagine se fosse esnobe e orgulhoso, se sujeitaria a tal trabalho? Duvido. Nem por meio dia.
Ele é amado por seus colegas de trabalho semanal, o livro relata com perfeição.
É o tipo de livro que não se passa indiferente.
Recomendo para reflexão.





terça-feira, 9 de março de 2010

Dica de Livro As atribulações de uma Operadora de Caixa


Com o interessante título As atribulações de uma Operadora de Caixa, a francesa Anna Sam que trabalhou como Operadora de Caixa para pagar seus estudos em Literatura Francesa e conta neste livro as agruras de trabalhar em tal função.
Apesar do trabalho mecânico e quase robotizado, Anna conseguiu captar diversos sentimentos seus e dos que passavam por ela no caixa.
Foram 8 anos presenciando indiferença, comentários grosseiros e muitas vezes indelicados. Ela conta que se sentiu humilhada, quando uma mãe disse para filha" se você não estudar vai acabar assim como essa moça aí atrás do balcão".
O livro faz uma reflexão sobre como nós percebemos "o outro", principalmente se ele estiver numa posição profissional diferente, para muitos considerada menor, o que não é verdade.
Isto me lembra o estudo de um psicólogo brasileiro, relatado num outro livro que trata da invisibilidade de alguns profissionais. Li este livro há alguns anos, interessantíssimo onde ele para fazer uma pesquisa para o seu Mestrado em Psicologia Social, se vestia de cantoneiro(gari no Brasil) e acompanhava estes profissionais. É um outro livro que vou indicar, mas merece um outro post, não entrarei em detalhes aqui.
A autora Anna Sam, vem nos mostrar como conseguiu superar a sensação de humilhação, os movimentos repetitivos, chegava a repetir mais de 200 vezes a mesma frase sobre o cartão de fidelização da empresa. Para muitos a vida poderia ter seguido em frente mesmo estando infeliz, seja por acomodação ou falta de opções melhores, até sua reforma(aposentadoria) ou afastamento da função por doenças ocupacionais típicas da função.
Só que Anna ousou, inovou e teve a ideia de fazer inicialmente um blog anónimo para relatar essas agruras e desabafar.Aí está o pulo do gato, ela não ficou apenas na reclamação, partiu para a acção.
Penso que Anna não imaginava que se estava a se tornar um sucesso.Ela conta que sua identidade só foi descoberta pelos empregadores, no dia que pediu demissão.
Aprendizado, resiliência, criatividade, paciência, são características que Anna vem nos trazer com esse livro, que virou best seller na França e será adaptado para o teatro e cinema.
Imagino se Anna não tivesse ousado, onde estaria agora...
Vale a pena leitura e reflexão, para nós profissionais de Recursos Humanos, Psicologia e os que se interessam pelo ser humano.


Dica de Livro Organizações Positivas


Sabe aquele tipo de livro que se começa e não quer mais largar? Em se tratando de livro voltado para a Gestão, raramente isso acontece, pois geralmente são enfadonhos, extremamente técnicos e quem não é da área, provavelmente não irá se aventurar.
Mas com Organizações Positivas, autores Miguel Pina e Cunha, Arménio Rego e Rita Campo Cunha, isto nem de longe acontece.
O livro foca a positividade nas organizações. Um tema novo, mas que vem gerando interesse de cada vez mais organizações preocupadas com o clima organizacional e em desenvolver competências e em crescer sustentavelmente.
Logo nas primeiras páginas os autores chamam a atenção que o livro "contém ideias perigosas" se forem utilizadas de maneira inadequada. Não que os autores apresentem soluções verdadeiramente perigosas como explodir a empresa ou eliminar o chefe, nada disso. Eles levantam diversos questionamentos e reflexões acerca de organizações ideais, justas e resilientes.
É possível? Ao ler o livro, acreditamos que sim.
Recomendo.